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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Transportadoras investem em lava-rápidos ecológicos

Pelas ruas e avenidas de São Paulo, circulam, em média, 210 mil caminhões por dia. Além de serem grandes vilões da poluição atmosférica da cidade, são também grandes desperdiçadores de água potável. Para lavar cada um desses veículos, gasta-se em torno de 700 litros de água, volume que atenderia às necessidades diárias de aproximadamente 6 pessoas se elas consumissem a média ideal que, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), é de 110 litros por dia.

Visando evitar o desperdício deste importante recurso natural, algumas empresas de transportes de cargas decidiram investir em lava-rápidos ecológicos para tratar da limpeza de seus caminhões. Os centros de lavagem implantados em mais de 85 transportadoras pelo Brasil, como a Coopercarga, a Ultracargo, a JadLog e a Jamef, têm a capacidade de armazenar, tratar e reutilizar água, já que cada um possui uma estação de tratamento e reúso de água montada em parceria com a WFabrill, empresa especializada em limpezas industriais e automotivas.

Fabricio Rainatto, diretor de engenharia operacional da WFabrill explica o funcionamento dos lava-rápidos ecológicos, “A água usada nas lavagens é aproveitada e fica recirculando [na estação de tratamento], podendo durar até 9 ciclos. Uma ou duas vezes por semana, coloca-se água limpa de caminhões-pipa ou água da chuva, captada por calhas instaladas no telhado da estação, para não virar uma sopa.”

Para a limpeza dos caminhões, são usadas pastilhas efervescentes. “As pastilhas são um dos produtos mais biodegradáveis que há no mercado. Demoram dez dias para biodegradarem. E ainda não atrapalham a estação de reúso”, afirma Rainatto. Para evitar ainda mais o desperdício de água, fazem parte do lava-rápido dispositivos que soltam a água em alta pressão, fazendo com que a limpeza seja mais eficiente. Além disso, o óleo e a graxa dos caminhões são separados da água e enviados sem custo a uma empresa que os reprocessa.

Implantado no segundo semestre de 2009, o lava-rápido da JadLog, empresa de transporte e logística de cargas expressas, ocupa um espaço de cerca de três mil metros quadrados na Freguesia Ó. A estação de tratamento montada na zona norte de São Paulo reutiliza a água da lavagem dos seus mais de 60 caminhões e, segundo a assessoria de imprensa da empresa, após a implantação da estação de tratamento, “a transportadora passou a economizar por volta de 85% de água em sua conta mensal. Tivemos uma significativa economia de água, além de garantir o tratamento adequado dos resíduos.”

O problema do desperdício de água com limpeza, no entanto, não é só dos caminhões. Para a lavagem de um carro comum com uma mangueira, 560 litros de água são jogados fora. Em São Paulo, há somente um lava-rápido ecológico para automóveis instalado no Posto Ipiranga da Avenida Pompéia, na zona oeste da cidade. Uma solução bem mais simples que pode reduzir o desperdício, é lavar o automóvel com um balde e um pano, reduzindo, assim, o consumo para 40 litros.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Angel

Música Angel de Sarah Mclachlan, que toca no filme Cidade dos Anjos, mas, nesta ocasião, cantada e tocada por mim (aviso que é algo super amadoresco!)



Tradução da música:

Gaste todo seu tempo esperando
Por aquela segunda chance,
Por uma mudança que resolveria tudo
Sempre há um motivo
Para não se sentir bom o bastante,
E é difícil no fim do dia.
Eu preciso de alguma distração.
Oh, perfeita liberação
A lembrança vaza de minhas veias...
Deixe-me vazia
E sem peso e talvez
Eu encontrarei alguma paz esta noite.

Nos braços de um anjo,
Voe para longe daqui,
Deste escuro e frio quarto de hotel
E da imensidão que você teme.
Você é arrancado das ruínas
De seu devaneio silencioso.
Você está nos braços de um anjo,
Talvez você encontre algum conforto aqui

Tão cansado de seguir em frente,
E para todo lugar que você se vira
Há abutres e ladrões nas suas costas,
E a tempestade continua se retorcendo.
Você continua construindo a mentira
Que você inventa para tudo que lhe falta
Não faz nenhuma diferença
Escapar uma última vez.
É mais fácil acreditar nesta doce loucura, oh
Esta gloriosa tristeza que me faz ajoelhar.